Artigo sobre o Rádio como possibilidade para educar

O Rádio como possibilidade para educar

Carla Jaqueline Oliveira de Oliveira[1]

RESUMO: Este artigo tem por objetivo refletir sobre o uso do rádio na educação, sobre as possibilidades dos professores fazerem uso dessa tecnologia nas escolas incorporando-o nas práticas pedagógicas. Traz exemplos de como educadores podem desenvolver trabalhos com seus alunos usando a linguagem radiofônica, de como a escola pode trabalhar em parceria com rádios comunitárias explorando seu potencial de comunicar sem fins lucrativos e ainda aborda os desafios a serem superados quanto ao uso do rádio e a formação do professor para o uso de mídias nas escolas.

PALAVRAS-CHAVE: Rádio. Escola. professor.

INTRODUÇÃO

No final do século XIX a comunicação no mundo não seria mais a mesma, pois, Guglielmo Marconi (1874) inventou o rádio no anos de 1895. Apoiado nos estudos de Heinrich Hertz e Augusto Righi, esse inventor mostrou que era possível transformar as ondas eletromagnéticas em mensagens, músicas, programas a serem transmitidos em um aparelho que desde sua criação adquiriu vários formatos e funções na sociedade mundial e brasileira. No Brasil o rádio chegou nas primeiras décadas do século XX. O grande interesse, investimento e divulgação que Edgard Roquete Pinto demonstrou ter pelo rádio fez com que ele fosse considerado “o pai do rádio” aqui no Brasil. Pretendo abordar nesse estudo a função que o rádio passou a ter na educação, ou seja, como os profissionais de educação podem fazer uso deste, quais as vantagens que essa tecnologia, o rádio, pode trazer na prática pedagógica e dificuldades e desafios a serem superados.

O RÁDIO NA ESCOLA

O rádio tem um potencial educativo inegável pelo fato de se constituir um meio de comunicação de massa, ou seja, atinge grandes grupos de pessoas presentes em lugares distantes ou pertos. Com ele, se pode comunicar, entreter e educar. Essa educação através do rádio já acontece nas escolas públicas do Brasil e os órgãos de governo já promovem políticas públicas de incentivo ao rádio, como por exemplo, o programa do governo federal Rádio-Escola do Ministério da Educação e Cultura que tem como objetivo a formação para as mídias.

O Rádio-Escola apresenta uma característica peculiar na sua constituição enquanto programa educativo, ou seja, as aulas já encontram-se gravadas, estando divididas em três blocos: um para os professores, outro para os alunos e por fim um para radialistas que queiram usar nas rádios comunitárias. Com isso, educadores e educandos apenas recebem informações já prontas, não havendo a possibilidade de produção tanto do professor como dos alunos. Não há também interatividade, e esses elementos tais como produção do individuo em processo de formação e a interatividade são apontadas como fundamentais para o uso de mídias na educação, como aponta Ferreira e Bianchetti (1992):

"No âmbito educacional, a utilização da interatividade como forma comunicacional entre professor e aluno provoca um repensar da educação enquanto transmissão de conteúdos lineares, hierárquicos e sistematizados, pautados no falar/ditar do mestre. A interatividade na sala de aula oferece a possibilidade de novas relações criadas a partir das trocas interativas no sentido todos-todos, em que não há saberes hierarquizados, mas uma construção coletiva (...) A interatividade potencializada pelas tecnologias digitais possibilita uma aprendizagem em que o aluno irá trilhar seus próprios caminhos, traçando sua cartografia com base nos seus desejos e necessidades, realizando também trocas dinâmicas e instantâneas com os demais sujeitos envolvidos no processo de produção.” (FERREIRA E BIANCHETTINI, 1992, p.257)

Os autores expressam em suas idéias que as tecnologias devem ser usadas nessa perspectiva de participação dos sujeitos no processo de produção, que possibilite a interatividade entre eles. No caso da Radio-Escola isso não é possível ou torna-se bastante limitado, mudando apenas os métodos de transmissão dos conteúdos hierarquizados e sistematizados, ao invés do quadro negro, se utilizará o computador.

Por isso, para que o rádio possa ser usado na escola é preciso que diretores, coordenadores, em especial professores saibam das vantagens que essa tecnologia pode trazer para o ensino e a aprendizagem dos alunos, e estes possam se apropriar da linguagem radiofônica participando do processo de criação, produção e apresentação de trabalhos escolares e pessoais, dando um significado produtivo aos conhecimentos adquiridos na escola. Como ressalta Gonçalves e Azevedo:

"O uso do rádio no espaço escolar constitui-se numa modalidade que possibilita a toda comunidade escolar a oportunidade de analisar com critérios objetivos e a partir de um contato real com um meio de comunicação, a grande quantidade de informações que se recebe diariamente dos meios massivos. O rádio na escola torna-se um elemento que, enquanto ação educativa, prioriza a auto-estima e a autovalorização dos membros da comunidade, permitindo sua expressão, através da ampliação de sua voz, tornando-os agentes e produtores culturais.” (GONÇALVES, AZEVEDO, 2004, n. 2)

Usar tecnologias em sala de aula requer do professor e da escola a competência de saber explorar todos os recursos necessários para garantir uma aprendizagem significativa dos alunos, em que estes possam se constituir autores e produtores de saberes, os quais antes eram apenas expostos a eles. Esse é um grande desafio, por que, mesmo havendo estudos e autores defendendo as potencialidades educativas das tecnologias a rejeição à elas enquanto métodos de ensino ainda é muito grande por parte dos educadores Ferreira e Bianchetti explicam que:

educar com as novas tecnologias significa propor desafios que possam ajudar o aluno a entrar no labirinto da informação... pois cada link estabelecido é uma oportunidade de rever os conhecimentos já construídos e construir novos saberes. Nesse sentido, o professor não estabelece um caminho, muito menos um mapa ou uma rota. É importante que o aluno crie seu próprio percurso, produzindo a sua teia de informações, interligando os saberes e realizando a permutabilidade-potencializadade própria das redes digitais. (FERREIRA e BIANCHETTI,1992, 257 n. 22)

Claro que essa nova perspectiva de educação não é tão fácil de ser colocada em prática e entendida pelos alunos, porque, eles estão acostumados com métodos que visam apenas a reprodução de conteúdos, pois, fomos e estamos sendo educados a sermos apenas receptores de informações. A educação básica no Brasil tem essa característica, então, não é simples mudar concepções já enraizadas dos professores.

POSSIBILIDADES E DESAFIOS COM O RÁDIO NA ESCOLA

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Rádios, como as de chamadas restritas, que fazem transmissões de 220 Mhz a 270 Mhz, não são captadas nas rádios convencionais, pois só podem ser ouvidas em caixas receptoras especiais. Estas já são usadas nas escolas com a difusão dos programas de rádio ocorrendo através das caixas de som que ficam distribuídas em diferentes ambientes da escola como pátio, corredores, salas de aula.

Essa é uma possibilidade do professor estar instigando os alunos a produzirem seus trabalhos para divulgar na escola. O professor poderá trabalhar o conhecimento de sua disciplina orientando os alunos a elaborarem trabalhos em que eles possam mostrar o que aprenderam durante a unidade ou o ano letivo. É uma forma diferente de avaliar a aprendizagem dos alunos, por que, ao invés apenas de prova escrita ou seminários expositivos o professor poderá analisar na produção dos alunos o que foi trabalhado em aula por ele. E ele pode articular os trabalhos desenvolvidos pelos alunos das diferentes turmas em que leciona, assim como também seu trabalho com os outros professores da escola, integrando as diferentes áreas do conhecimento, promovendo uma interdisciplinaridade entre os conhecimentos, pois, em muitos casos, percebe-se que o professor trabalha isolado. Por isso usar rádio nas escolas requer investimento na formação e conhecimento dos professores, por que eles precisam saber com que objetivos pedagógicos irão fazer uso dessa tecnologia.

Por exemplo, o educador pode, com suas turmas de alunos estabelecer grupos que possam produzir músicas, entrevistas, poesias para serem apresentadas na escola que tenham ligação com os conteúdos trabalhados por ele durante o ano ou com conteúdos trabalhados por outros professores de disciplinas diferentes. Também pode trabalhar em conjunto com as rádios comunitárias que são espaços cuja finalidade é promover a cidadania da comunidade.

As rádios comunitárias podem ser grandes aliadas da escola no processo educativo que utiliza como meio de comunicação o rádio. Isso por que a maioria das rádios que detêm expressiva audiência no Brasil são as ditas comerciais, que trazem uma programação carregada de propagandas, que enfocam o consumo e promovem difusão de músicas com o objetivo apenas do lazer. Não ocorre entre locutores e ouvintes uma interação ou participação direta na programação, ficando claro que os objetivos dessas rádios são comerciais, pois são empresas com fins lucrativos. Então, como contrapartida as rádios comunitárias trazem outra proposta de trabalho, pois, são compostas pela comunidade local, com todo material veiculado produzido pela própria comunidade e não podendo veicular propagandas comerciais. É um esforço para que as pessoas que compõem a comunidade possam se expressar, produzir, e exercer, a cidadania.

Mas as rádios comunitárias enfrentam problemas como salienta Amaranti ( 2004):

Vários estudos têm contribuído para aprofundar a temática da comunicação comunitária, ora considerando as experiências bem-sucedidas, ora constatando as dificuldades da participação popular para a continuidade dos modelos de comunicação educativa voltada ao desenvolvimento social local. Verifica-se que inúmeros fatores têm impedido a expansão dessas rádios. Além dos entraves burocráticos para a concessão de canais por parte dos Ministério das Comunicações, elas carecem de infra-estrutura material e financeira, de recursos humanos competentes, de assessorias, ou sofrem pela desarticulação de experiências. (AMARANTI, 2004, p. 2-3.)

Escola e comunidade podem trabalhar juntas com o objetivo de amenizarem seus problemas e somarem esforços para introduzirem a comunicação comunitária, que envolve participação de todos, de modo interativo.

É preciso superar também as resistências que os professores apresentam em relação ao uso, nas práticas pedagógicas, das tecnologias. Alguns argumentam que as tecnologias podem atrapalhar as aulas, que dispersam os alunos, que devem ser usadas somente para distração, outros apontam que não possuem conhecimentos tão específicos para manusearem certos aparatos tecnológicos, que é muito difícil, que não receberam formação adequada suficiente, e esse ponto é até considerável, pois realmente o professor não é formado para trabalhar com as diferentes linguagens tecnológicas. Mas há ainda professores que argumentam que as tecnologias podem substituir o professor na sala de aula. Deve-se considerar que é indispensável pensar em educação pública articuladas com políticas públicas para uso de tecnologias nas escolas. Para, vencer esses desafios, é necessário que os governos possibilitem as condições adequadas que a comunidade e a escola precisam para colocarem em prática o que planejam e almejam, e que estas possam cobrar esses investimentos, para colocar suas ações em prática de forma autônoma, responsável e com fins voltados primordialmente para educação.

CONCLUSÃO

O rádio é uma excelente oportunidade de uso pedagógico das tecnologias nas escolas públicas, desde que haja investimentos dos governos federal, estadual e municipal para garantir que esse recurso tecnológico chegue aos alunos, assim como também é importante que se inclua na formação do professor a competência para educar com as tecnologias. Vários exemplos já evidenciam as potencialidades do rádio para educar e isso já é reconhecido pelo governo federal que disponibiliza o programa Rádio-Escola para professores, alunos e radialistas, mas, deve-se considerar que esse programa não permite a interatividade, produção do professor e alunos de forma que se possibilite a construção de conhecimento e não apenas sua assimilação e reprodução.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

AMARANTE, I. M. Rádio comunitária na escola: protagonismo adolescente e dramaturgia na comunicação educativa. 2004. Dissertação de Mestrado em Comunicação Social – UMESP: Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 225 p.

FERREIRA, Simone de Lucena; BIANCHETTI, Lucídio. As tecnologias da informação e da comunicação e as possibilidades de interatividade para a educação. Revista da FAEEBA/ Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação I – v. 1 n.1 (jan./jun., 1992) – Salvador: UNEB, 1992 – Periodicidade semestral.

GONÇALVES, Elizabeth Moraes e Azevedo, Adriana Barroso de. Rádio na escola como instrumento de cidadania: Uma análise do discurso da criança envolvida no processo. Revista Acadêmica do grupo Comunicacional de São Bernardo. Ano 1, n.2, 2004.

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[1] Estudante de graduação em Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia.

Reflexões sobre a produção do artigo.

No começo eu estava sem idéias, sem ter por onde começar para escrever o artigo. A insegurança de quem pensa que não sabe, e na verdade não sei, estou aprendendo, tomaram conta de mim!!!
E demorei bastante para escrever as primeiras linhas e depois vieram outras e outras, fiz correções, li o artigo dos colegas e fui escrevendo e escrevendo e ele ficou pronto.
Ainda falta a análise final da professora, ou seja, últimas correções, mas, estou muito contente por ter vencido essa etapa. Lamento pelo fato da disciplina estar terminando, com profunda sinceridade essa foi uma experiência que jamais irei esquecer como estudante de graduação, tanta coisa que eu estudei, aprendi que olho para as outras disciplinas obrigatórias e optativas que já cursei e curso e lamento por elas não proporcionarem aos alunos a aprendizagem que Educação e Tecnologias Contemporâneas me proporcionou. Valeu mesmoooooo!!!

AULA DO DIA 16/06

Dia 16/06 foi o último dia de aula antes dos festejos juninos. Nessa aula tive a oportunidade de conhecer e interagir com meus colegas sobre Tv, vídeo e intenet na educação. Eu não conhecia tantas questões sobre a Tv digital no Brasil, nem sabia de todo jogo de interesses que haviam por de tras da tv digital, pude conhecer um pouco mais graças ao trabalho da equipe e também com as explicações de Bonilla. E claro que isso me levou a querer saber mais sobre esse assunto. Além disso, em internet o que mais chamou a minha atenção foi as questões sobre as crianças e o uso da rede. Existem idéias contrárias ao fato das crianças terem acesso a internet, mas é inegável que se pode educar as crianças com o auxílio da rede. Os pequenos precisam de orientação para estarem aprendendo com o auxílio do computador e da internet, portanto professor da educação infantil e ensino fundamental deve aprender além de didática, teorias etc deve aprender a educar com as tecnologias.

Aula do dia 09/06/2008

Nessa aula foi a vez da apresentação da minha equipe de rádio. Ufaaaaaaaaaaaaaaaaaa que trabalho tivemos!!!!!!! Primeiro tivemos problemas com membros do grupo, aí foi só eu e Joselice, depois veio os problemas da produção. Vieram as perguntas: O QUE VAMOS FALAR???? O QUE É RELEVANTE DENTRO DESSE GRANDE TEMA LEVARMOS PARA SALA????? e fora outra perguntas que ficamos tentando responder. Mas conseguimos produzir nosso trabalho de forma simples, claro que não ficou excelente, mas dentro da simplicidade dele pudemos aprender muitas coisas, e o que mais marcou foi a colaboração que tivemos pra construirmos nossa apresentação. Pudemos aprender muitas coisas que não sabíamos sobre rádio e educação, principalmente, como proposta de ensino e de aprendizagem. Não conhecia outras rádios que não fossem comerciais, e agora estou pensado em fazer uma rádio web, e levar essa proposta para a escola que eu trabalhar, claro que isso talvez não será fácil, posso encontrar resistência por parte das pessoas, mas irei tentar assim como Guglielmo tentou e hoje muitas pessoas ouvem rádio por causa dele e de outros. Na segunda apresentação sobre Tv, confesso que não sou muito fã de televisão, mas devo conhecer as questões que envolvem esse meio de comunicação tão assistido por milhares e milhares de pessoas. A equipe terminará na próxima aula, assim como a de internet... ou seja... teremos mais conhecimento para discutirmos.!!!!!!!

Aula do dia 02/06/2008

Nessa aula foi iniciada as apresentações dos seminários, hoje (02/06) as equipes que se apresentaram foram a de impressos e de internet. Tivemos a oportunidade de discutirmos com o grupo que se apresentava idéias muito interessantes, em especial a que chamou minha atenção na equipe de impressos foi a do preconceito no livro didático. O grupo sinalizou essa realidade presente no livro didático de forma sucinta , mas não superficial, e isso trouxe uma discussão boa. Infelismente a educação está carregada de preconceitos raciais, que ficam disfarçados nos discursos ou nos impressos e o livro didático é material usado para o ensino e a aprendizagem nas escolas, e essa ideologia racista encontra um canal, um meio de se reproduzir e se perpetuar através dos livros didáticos. Com isso pudemos perceber, e o grupo chamou nossa atenção para isso, que o professor deve ter a competência de escolher bem seu material de ensino para não acabar fazendo do ensino público um instrumento de manipulação e reprodução de idéias racistas. Assistimos a declarações preconceituosas do coordenador do curso de medicina da Ufba Natalino ao dizer que baiano tem QI baixo e só toca berimbau por que tem apenas uma corda, depois da divulgação dos resultados do Enade . Lastimável essas afirmações, mas elas estão por toda parte na cabeça das pessoas e inclusive dentro das escolas e universidades. Em internet pudemos perceber o avanço e aprimoramento do uso da rede de computadores, que no início atendia mais a interesses militares, mas hoje aahh hoje é usada pra quase tudo, inclusive na educação. Ainda faltam outros seminários, então muita coisa boa vem por aí....

Aula doa dia 26/05

Hoje apresentamos nossas produções de foram parcial por que ainda não estão completas, finalizadas. Pude ver o trabalho dos outros colegas e ver quanta coisa bacana eles puderam fazer em equipe, tiveram muito trabalho também, por que não é tão simples assim usar tecnologias como algumas pessoas pensam, temos que conhcer o que estamos fazendo, analisar, testar, tentar de outras formas até ficar da forma que desejamos. Pudemos apresentar nosso trabalho e mostrar para o grupo o que fizemos, as sugestões tanto da professora como dos colegas foram muito bem vindas, isso é muito bacana, ouvir a opinião das pessoas de forma a criticar construtivamente o que fazemos. Ainda temos muito trabalho pela frente com os ajustes finais e nosso seminário. Então não podemos perder tempo.....!

Aula do dia 19/05

Bem... hoje fechamos nosso planejamento para o trabalho de rádio, e ejá estamos em fase de produção, temos que aprender a usar o audacity, e géssica está nos ajudando muito com isso, é uma flor de pessoa, e partir para as entrevistas, tivemos que mudar de planos por que não conseguimos entrevistar professor Nelson Pretto. Hoje já iremos entrevistar as pessoas necessárias para nosso trabalho e aprtir do que elas disserem estaremos descobrindo e analisando o que elas pensam sobre uso de tecnologias, softwares, políticas públicas etc. Não aproveitamos o tempo das ulas para o seminário, por que o de rádio consumiu nosso tempo, mas já temos idéia sobre o que queremos fazer. Vamos levar para discutir em sala as licenças do criative cromus e copyrite. Muitos artista e intelectuais disponibilizam seus trabalhos na net para as pessoas ouvirem outros não são de acordo, ouvir músicas na net, e isso poderá causar mudanças em ouvir rádio???? será??
Vamos tentar organizar melhor e trazer pontos interessantes sobre isso.

Aula do dia 12/05

Bem... hoje ficamos de aproveitar oas horas de aula para elaborarmos em equipe a produção multimídia e o seminário.Trabalhar em equipe as vezes é muito difícil. Nosso trabalho de rádio como o foco o acordo do governo do estado com a microsoft não é difícil de fazer, a idéia é boa e da forma como Eu e Josecile pensamos também não. Nosso trabalho consiste em estarmos analisando a importância de políticas públicas que possibilite o uso e divulgação de softwares livres. Muitas pessoas não conhecem, nunca ouviram falar nessa espressão software "livre". Em discussão com Joselice ela me confessou algo que pra mim foi da mesma foram, nós só conhecemos e usamos software livre por causa da disciplina de tecnologias, se não fosse ela, eu também nem saberia o que era, e com certeza acharia o acordo com a microsoft do governo muito bom. Mas estamos com muitas idéias e precisamos nos organizar para que nossos pensamentos sejam exequíveis em tempo hábil. Nossa dificuldade está na colaboração da equipe, mas não estamos esperando, estamos tocando o trabalho com o que podemos. realmete tem momentos que prefiro trabalhar sozinha, fazer prova, trabalhos sozinha, percebo que isso não é bom, tenho que aprender a ouvir, debater, produzir junto com o outro e para o outro, mas as vezes é difícil....

Aula do dia 05/05/2008

Hoje a aula foi dedicada para as orientações dos trabalhos de multimídia. Muito importante essa aula para todas as equipes, pois temos dúvidas na elaboração e produção dos trabalhos. Estamos a passos lentos, precisamos nos articular para elaborarmos nossos planejamentos de modo exequível. E a orientação da professora foi muito proveitosa para isso. Ainda temos muito trabalho pela frente, com os seminários e o artigo. É uma dinamica e forma de aprendizagem diferente, por que não só estudamos textos e falamos sobre eles, mas temos o desafio de produzirmos o que aprendemos em equipe, mas não aqueles trabalhos em equipe com reunião presencial onde se divide uma parte pra cada, aqui é diferente disso, cada um produz e colabora com o outro, ao final o trabalho é de todos.

aula dia 28/04/2008

Hoje conhecemos uma pouco sobre o Ligeiro, ligeiro ou seja o Twiki. Além disso tomamos conhecimento sobre protocolos de navegação, da web, sobre o dekstop, wikiword etc.
Nunca imaginei que pudesse entender e conhecer todas essas coisas nessa disciplina, não que o objetivo dela não seja esse, mas pra mim está sendo uma experiência extremamente enriquecedora. Por isso, Bonilla já chamou a atenção da turma para o fato de que cursos de informática não propiciarão ao aprendente todo o conhecimento e possibilidade de produção como estamos tendo agora.

aula 14/04/2008

Só corrigindo... Não é nesa e sim: Nessa.
Sorry!

14/04/2008

Nesa aula foi dada continuidade das oficinas que nos darão suporte para desenvolvermos nossos trabalhos. A Oficina de rádio me proporcionou o entendimento de como posso produzir trabalhos de forma fácil e com qualidade, o que é muito importante. Para isso basta usarmos um software Livre, conhecê-lo, saber usá-lo e claro saber o que pretendemos fazer!!!! Quando as pessoas pensam em produzir algo pra rádio, vídeo, internet etc a primeira impressão que temos é que será algo difícil de fazer que só profissionais da área é que podem executar, mas aprendemos que não.
As duas oficinas, tanto a de vídeo como a de editor de imagens nos proporcionou um momento de aprendizagem muito importante, e serviu inclusive pra mim como idéia de desenvolver um projeto pedagógico em uma escola de ensino fundamental de Savador, posso instalar esses aplicativos nos computadores da escola e junto com os alunos produzirmos trabalhos de interesses deles. Não é uma boa idéia? Pois é... o conhecimento colaborativo, volto a insistir, é algo de extrema importância!!!!!

Aula do dia 07/04/2008

Inclusão Digital. Esse foi o tema da aula. E que tema polêmico!!! O próprio conceito de inclusão traria reflexões intermináveis, com diferentes enfoques, diferentes idéias. Mas, pelo menos uma coisa todos irão concordar: A exclusão está presente em vários setores sociais e infelismente vem sendo reproduzida pelos aparelhos ideológicos do Estado, em um deles, a Escola. Alunos, professores, funcionários, ou seja, todos os sujeitos envolvidos no ambiente escolar estão conscientes ou inconscientes a reproduzir exclusão.
O modelo social em que vivemos é alicerçado em idéias exclusas, individualistas, competitivas, num modelo de valorização do EU como algo a ser visto como o ideal. E claro que quem não se enquadrar no modelo do EU se tornará um excluído. E é isso o que vem acontecendo, e a meu ver, numa perspectiva muito pessimista, é casa vez maior o número de pessoas excluídas de alguma forma, seja, do mercado de trabalho, da família, de modelos estéticos, de bens primários e secundários etc etc. E claro, com o surgimento e inserção das tecnologias na sociedade foram surgiram os excluídos de uso/compreensão dessass tecnologias da informação.
Acredito que haja dois momentos possíveis de inclusão digital, propiciar o acesso à máquina para que o indivíduo possa entender como funciona, saber as partes que compõem, pra que serve cada uma delas ou seja, ter a compreensão do hardware, essa seria a parte do saber USAR. Em seguida, de vital importãncia conhecer os programas, softwares, que existem, entender o contexto em que surgiram, as problemáticas em volta do mercado das TIC's, essa seria a parte da COMPREENSÃO, o momento em que a pessoa teria a capacidade de interagir, produzir conhecimento, mas de forma, colaborativa, não apenas com o desejo de possuir um computador de uso pessoal......... enfim são idéias!

Mas hoje, aprendemos algo novo para nós estudantes, fomos na rádio, aprender como gravar uma enquete, diálogo etc coisas bem simples de fazer, e pra minha equipe com certeza isso contribuirá bastante. Nessa oficina ministrada por Géssica podemos perceber como o conhecimento pode ser colaborativo, aquilo que ela sabe, explicou pra nós, que podemos construir outras produções de rádio.

Aula do dia 24/03/2008

Só ratificando: me refiro ao conhecimento vindo de cima para baixo e não o inverso como escrevi abaixo.

Aula do dia 24/03/2008

O que é Software? O que é Software Livre? Como usar? Por que usar? Tem qualidade?......
Essas e outras perguntas foram respondidas na aula de hoje. Quando iniciei na disciplina essas questões eram indiferentes para mim, pois, não fazia a menor idéia sobre o que era software e hardware, e não conhecia as questões políticas e ideológicas que envolvem o uso de softwares no mercado. Então pensei: Como uma pedagoga poderá trabalhar com tecnologias em educação se não conhece nada dessas coisas????? Estudando melhor pude perceber o quanto a lógica de mercado faz com que até o conhecimento produzido por indivíduos se torne algo fechado, comercializado.
Desenvolvem-se programas de computador que depois são licenciados e quem quiser ter acesso deve pagar, imagine se o conhecimento produzido pela humanidade fosse licenciado?
O que mais me interessa no Software Livre é a construção do conhecimento de modo colaborativo, e não algo vindo de Baixo pra cima, mas um meio em que as idéias se encontram, se encaixam, ou divergem, mas se pode ter a inclusão de pensamentos de um número cada vez maior de pessoas, e não aquela idéia de que se alguém quer saber algo tem que recorrer uma determinada fonte de conhecimento.

Aula do dia 17/03/2008

A aula de hoje teve como foco principal dois objetivos: assistir a esntrevista com Steven Jonhson e a as discussões sobre o texto de Pierre Lévy e claro sobre o conteúdo da entrevista. Apesar de chegar já no andamento da aula, pude aproveitar bastante a entrevista e fazer relações das idéias de Johson com as de Lévy.
Três constatações sobre a nova relação com o saber trazidas por Lévy mostram que os saberes estão surgindo e se renovando em grande velocidade, as relações de trabalho também sofrem mudanças, eos novos suportes do ciberespaço. Primeiro estamos mergulhados em saberes diversos, que convergem e divergem sempre em algumas questões, surge com isso a necessidade de aprender a conviver com o saber diversificado, para aproveitar as vantagens da multiplicidade de informações e possibilidades que eles trazem, principalmente, para os educadores e aprendentes.
A segunda de grande importância são os conhecimentos que adquirimos ao longo da formação, e que no final de nossa trajetória ficam estagnados, como aponta Lévy. Se fala muito em competências e habilidades para exercer atividades profissionais, e essas qualidades nem sempre são apreendidas na universidade. Em relação ao ciberespaço, compreendo, que é preciso conhecer mais sobre ele, suas potencialidades e finalidades. Por que as pessoas vão construindo idéias preconceituosas que são difícieis de superar, como a idéia da violência que os jogos produzem no comportamento dos jovens, uma idéia que Jonhson discorda e apresentou argumentos muito contundentes para isso, se pensarmos em outras atividades que envolvem jogos, onde a violência se faz presente, por que a violência é um fenômeno humano, eiremos perceber que não são os jogos em rede que a produzem. Resolver a violência vai muito além de medidas superficiais de proibição ao jogo, isso poderá até produzir atividades ilícitas, pois não acredito que mesmo sendo proibido as pessoas deixarão de acessar os jogos. Questões pertinentes ainda fizeram parte da entrevista como : a comunicação X isolamento, essa é uma outra idéia equivocada das pessoas. Mas o ponto fundamental da aula hoje foram as reflexões que fizemos oralmente da entrevista e do texto, são nossas idéias se encontrando, algumas se encaixam outras são diferentes e isso pra mim é muito importante, pois como abora Levy é um aprendizagem colaborativa, ou seja, aprendemos e construímos conhecimentos juntos.

AULA DO DIA 10/03/2008

Hoje foram dadas as orientações para os alunos que chegaram, assim como para os que ainda tinham dúvidas sobre a exploração dos espaços do moodle, twiki, blog etc.
Como já havia aprendido nas aulas passadas acompanhei algumas instruções importantes, como a inscrição na disciplina algo que ainda não havia atentado.
Ainda hoje conheci uma das referências mundiais sobre ciberespaço Steven Johnson.
Com certeza precisarei, assim como meus colegas também, pesquisar mais sobre Johnson, quem sabe até adquirir algum de seus livros para conhecer melhor suas idéias.

Percepções da aula de 03/03/2008

O encontro de hoje nos proporcionou uma discussão de idéias fundamentais para a disciplina. Só para citar uma, ouvimos diferentes e convergentes opiniões sobre a inserção de novas tecnologias nas escolas e a relação disso com a formação do professor nas universidades e quanto às políticas públicas que "capacite" o docente para que este possa ter o entendimento da importância de alguma ou algumas tecnologias em sala.Vimos que essa presença de computadores não deve ser vista como mera ferramenta de trabalho, porque se as metodologias forem aquelas que não desenvolvem competências e habilidades nos aprendentes o computador servirá apenas como "ferramenta" de reprodução dessa sociedade carregada de valores voltados para o individualismo, consumismo desenfreado, intolerância, competitividade agressiva etc.
Além dessas idéias analisamos a diferença entre a Modernidade e a tão polêmica Pós-Modernidade, sem dúvida, vivemos nas idéias e valores Modernos, mas podemos ter o Pós-moderno como um novo canal de discussões e novas ressignificações do mundo.

Aula do dia 03/03/2008

Bom dia colegas! Todas as manhãs de segunda temos um encontro marcado na disciplina Tecnologias Contemporâneas para a Educação com claro professora Bonilla. Me chamo Carla Jaqueline Oliveira de Oliveira, estou no 7º semestre, já me despedindo da graduação e tenho certeza que na minha atuação profissional essa disciplina terá muito a contribuir.